NÓS-UP reali­zou em Sal­va­te­rra de Minho VI Assem­bleia Nacional

Coesom polí­ti­ca, uni­da­de ideo­ló­gi­ca, muda­nça do mode­lo orga­ni­za­ti­vo e reno­vaçom da direçom som os qua­tro prin­ci­pais eixos que cara­te­ri­zam VI Assem­bleia Nacio­nal da Uni­da­de Popu­lar.

Coesom polí­ti­ca, uni­da­de ideo­ló­gi­ca, muda­nça do mode­lo orga­ni­za­ti­vo e reno­vaçom da direçom som os qua­tro prin­ci­pais eixos que cara­te­ri­zam VI Assem­bleia Nacio­nal da Uni­da­de Popular.

A filiaçom de NÓS-UP apro­vou em Sal­va­te­rra de Minho, ao lon­go do sába­do 17 de dezem­bro, os docu­men­tos em deba­te sob a legen­da Fir­me­za nos prin­cí­pios, numha Assem­bleia Nacio­nal carre­ga­da de momen­tos emo­ti­vos, como a sau­daçom envia­da da pri­som polo vete­rano mili­tan­te obrei­ro e sin­di­ca­lis­ta Tel­mo Vare­la. Como pre­so polí­ti­co con­si­de­ro-me umha par­te mais do movi­men­to de liber­taçom nacio­nal, por tal moti­vo, desejo estar con­vos­co num ato entranhá­vel, sen­ti­do e impor­tan­te para o futu­ro polí­ti­co do nos­so país.

O dis­cur­so inau­gu­ral recaiu sobre Lara Soto, quem após afir­mar que aqui com o rio Minho aos nos­sos pés, e aos nos­sos olhos o irmao Por­tu­gal, garan­tia da sobrevivên­cia da nos­sa lín­gua, trans­mi­tiu um calo­ro­so saú­do femi­nis­ta, socia­lis­ta e inde­pen­den­tis­ta para pos­te­rior­men­te rea­li­zar um per­cur­so his­tó­ri­co polo papel des­en­vol­vi­do e ache­gas da comar­ca do Con­da­do à cons­truçom da esquer­da inde­pen­den­tis­ta e socia­lis­ta galega.

Apro­vaçom do Infor­me de Ges­tom

Após as boas-vin­das do Res­pon­sá­vel Nacio­nal de Orga­ni­zaçom, em repre­sen­taçom da Direçom Nacio­nal sain­te, Bruno Lopes Tei­xei­ro, apre­sen­tou o Infor­me de Ges­tom do tra­balho e inter­ve­nçom rea­li­za­da nos últi­mos dous anos pola Uni­da­de Popu­lar. O docu­men­to, divi­di­do em duas par­tes, nom excluiu umha auto­crí­ti­ca polas carên­cias e eivas a nível orga­ni­za­ti­vo, jun­to com o reconhe­ci­men­to dos acer­tos e ava­nços polí­ti­cos experimentados.

O Infor­me foi apro­va­do por una­ni­mi­da­de pola nos­sa militáncia.

Cri­se geral da civi­li­zaçom bur­gue­sa

O máxi­mo órgao deci­só­rio da Uni­da­de Popu­lar apro­vou a Tese “Gali­za na cri­se do capi­ta­lis­mo”. O docu­men­to rati­fi­ca­do pola filiaçom afir­ma que o sis­te­ma capi­ta­lis­ta demons­trou o seu fra­cas­so his­tó­ri­co na hora de satis­fa­zer as neces­si­da­des bási­cas da Huma­ni­da­de e enca­ra umha fase final em que con­fluem nom as cri­ses eco­nó­mi­cas, mas tam­bém a cri­se polí­ti­ca da demo­cra­cia bur­gue­sa, a gra­vís­si­ma cri­se ambien­tal, a cri­se ener­gé­ti­ca e ali­men­tar, a cri­se cul­tu­ral e de valo­res.

VI Assem­bleia Nacio­nal con­si­de­ra que peran­te este qua­dro glo­bal de cri­se sis­té­mi­ca capi­ta­lis­ta Gali­za está total­men­te des­pro­te­gi­da peran­te os ata­ques neo­li­be­rais e a carên­cia de sobe­ra­nia fica agra­va­da polo res­sur­gir da ofen­si­va espanho­lis­ta con­tra a Naçom Gale­ga.

“Ocol­chom fami­liar”, a eco­no­mia sub­mer­sa e a fal­ta de cons­ciên­cia de clas­se entre outros fac­to­res aju­dam a man­ter a paz social e a limi­tar os pro­tes­tos e as lui­tas peran­te a gra­ve situaçom labo­ral e eco­nó­mi­ca sal­da­da com o espe­ta­cu­lar incre­men­to do des­em­pre­go e da emigraçom.

Governo de Fei­jó apro­fun­da no neo­li­be­ra­lis­mo e espanho­li­zaçom

NÓS-UP con­si­de­ra que o governo de Fei­jó res­pon­de ao espe­ra­do e anun­cia­do pola esquer­da inde­pen­den­tis­ta e socia­lis­ta gale­ga, um rote­rio neo­li­be­ral em que acha­mos mais con­ti­nui­da­des do que dife­re­nças a res­pei­to do bipar­ti­do ante­rior.

Porém a VI Assem­bleia Nacio­nal da orga­ni­zaçom polí­ti­ca de mas­sas do MLNG denun­cia agra­va­men­to das polí­ti­cas neo­li­be­rais con­tra ser­viços públi­cos comoa sani­da­de, o ensino, as polí­ti­cas de igual­da­de, as pres­taçons públi­cas ou a pro­moçom do empre­go.

Além de denun­ciar a pri­va­ti­zaçom defi­ni­ti­va das cai­xas de afo­rros gale­gas fren­te à nacio­na­li­zaçom que defen­dia a esquer­da inde­pen­den­tis­ta, V Assem­bleia Nacio­nal de NÓS-UP cen­trou boa par­te da sua aná­li­se sobre os dous pri­mei­ros anos do governo de Fei­jó em ava­liar o des­com­ple­xa­do, aber­to e pla­ni­fi­ca­do ata­que ao gale­go que a Jun­ta da Gali­za des­en­vol­ve pois o PP aban­do­na a polí­ti­ca de dei­xar morrer len­ta­men­te o idio­ma e quer ace­le­rar o pro­ces­so de subs­ti­tuiçom lin­güís­ti­ca, umha linha que tam­bém se rela­cio­na com a cri­se capi­ta­lis­ta e com a neces­si­da­de de eli­mi­nar toda resis­tên­cia ao pro­je­to de um impe­ria­lis­mo espanhol que sabe que se ache­gam tem­pos duros em que a lui­ta de clas­ses e as lui­tas nacio­nais irám agu­di­zan­do-se.

Res­pos­ta popu­lar à ofen­si­va bur­gue­sa

A Uni­da­de Popu­lar define‑a como tími­da e incons­tan­te”, pois as duas gre­ves gerais rea­li­za­das a 29 de setem­bro de 2010 e a 27 de janei­ro de 2011 fôrom cla­ra­men­te insuficientes.

Para NÓS-UP o poten­cial de lui­ta con­se­gui­do após déca­das de sin­di­ca­lis­mo nacio­nal e de clas­se está limi­ta­do pola depen­dên­cia polí­ti­ca que a CIG tem a res­pei­to do BNG”, que pro­vo­ca a ins­tru­men­ta­li­zaçom da cen­tral para favo­re­cer os seus inter­es­ses polí­ti­cos e eli­to­rais.

Eis as razons pola que a VI Assem­bleia Nacio­nal de NÓS-UP con­si­de­ra que “con­for­me avan­ce a cri­se do capi­ta­lis­mo fará-se mais evi­den­te a neces­si­da­de de um sin­di­ca­lis­mo nacio­nal e de clas­se sem depen­dên­cias par­ti­dá­rias do reform­si­mo auto­no­mis­ta.

Aumen­to qua­li­ta­ti­vo da repres­som con­tra a dis­si­dên­cia

A Tese Polí­ti­ca tam­bém ana­li­sou o incre­men­to repres­si­vo na Gali­za con­tra o movi­men­to popu­lar por­que a bur­gue­sia pre­ten­de des­ati­var os núcleos mais cons­cien­tes e com­ba­ti­vos do povo tra­balha­dor gale­go, evi­tar a radi­ca­li­zaçom das lui­tas e a con­so­li­daçom de alter­na­ti­vas revo­lu­cio­ná­rias, cas­ti­gar de manei­ra exem­plar as lui­ta­do­ras e lui­ta­do­res mais sig­ni­fi­ca­ti­vos e para­li­sar atra­vés do medo o con­jun­to da clas­se tra­balha­do­ra.

Tare­fas prio­ri­tá­rias

Final­men­te a pri­mei­ra par­te da Tese Polí­ti­ca defi­niu as três prio­ri­da­des fun­da­men­tais, refo­rçan­do assim os obje­ti­vos e as linhas de inter­ve­nçom já apro­va­das na V Assem­bleia Nacio­nal rea­li­za­da em Vigo em 2009.

Inter­ve­nçom pla­ni­fi­ca­da e per­ma­nen­te no sin­di­ca­lis­mo nacio­nal e de clas­se; seguir dan­do mais pas­sos na intro­duçom do teci­do asso­cia­ti­vo e nos movi­men­tos sociais; e reati­vaçom e visi­bi­li­zaçom da Uni­da­de Popu­lar como expres­som do pro­je­to revo­lu­cio­ná­rio no cam­po de umha esquer­da nacio­nal divi­di­da e frag­men­ta­da.

Cri­se capi­ta­lis­ta e endu­re­ci­men­to do patriar­ca­do

A segun­da par­te da Tese Polí­ti­ca apro­va­da na VI Assem­bleia Nacio­nal ana­li­sou como a cri­se capi­ta­lis­ta trou­xo umha agu­di­zaçom das de por si pio­res con­diçons socio­la­bo­rais das mulhe­res.

O docu­men­to apro­va­do recolhe que pode­mos afir­mar sem medo a equi­vo­car-nos que as mulhe­res está­va­mos em cri­se antes de que a ofi­cial estou­ra­ra polo verao de 2008, e que as medi­das imple­men­ta­das para supos­ta­men­te sair des­ta situaçom (na reali­da­de orien­ta­das tam na recu­pe­raçom da taxa de ganho da bur­gue­sia) nom figé­rom mais que apro­fun­dar as nefas­tas con­diçons labo­rais que vínha­mos pade­cen­do.

O docu­men­to rea­li­za umha pro­fun­da e minu­cio­sa aná­li­se das cara­te­rís­ti­cas e situaçom socio­la­bo­ral das mulhe­res gale­gas, abor­dan­do o incre­men­to de ten­dên­cias pré­vias: pre­ca­ri­zaçom labo­ral e tem­po­ra­li­da­de; con­tra­to a tem­po par­cial como expres­som da dua­li­zaçom gené­ri­ca do mer­ca­do labo­ral; segre­gaçom hori­zon­tal e ver­ti­cal nas dife­re­nças sala­riais; assim como a nova refor­ma laboral.

Com des­ta­que para a inten­si­fi­caçom do tra­balho femi­nino nom remu­ne­ra­do: repro­du­ti­vo e dos cui­da­dos cujas con­se­qüên­cias para as mulhe­res som o incre­men­to do núme­ro de horas para fazer fron­te às neces­si­da­des da famí­lia; dimi­nuiçom do con­su­mo em edu­caçom e for­maçom; pio­ra­men­to das con­diçons de saú­de; e agra­va­men­to das já de por si nega­ti­va situaçom das mulhe­res nas comu­ni­da­des de ori­gem emigrante.

A VI Assem­bleia Nacio­nal de NÓS-UP tam­bém ana­li­sou o enfra­que­ci­men­to das polí­ti­cas sociais e a refor­ma das pen­sons cuja con­se­qüên­cia é o incre­men­to da dependência.

A saí­da à cri­se com o obje­ti­vo de recu­pe­rar e aumen­tar a taxa de lucro da bur­gue­sia baseia-se num bru­tal ata­que à clas­se tra­balha­do­ra no seu con­jun­to, no qual as mulhe­res joga­mos um rol par­ti­cu­lar.

A orga­ni­zaçom polí­ti­ca de mas­sas do MLNG denun­cia o refo­rça­men­to em cur­so do patriar­ca­do que pre­ten­de dei­tar nova­men­te sobre os ombros das mulhe­res milha­res de horas grá­tis para o Capi­tal sob umha fór­mu­la de apa­ren­te natu­ra­li­da­de para refo­rçar e incre­men­tar a domi­naçom ideo­ló­gi­ca das mulhe­res com um duplo obje­ti­vo: a acei­taçom volun­tá­ria des­ta reali­da­de de explo­raçom, mas tam­bém con­se­guir umha efi­caz trans­mis­som dos valo­res do capi­ta­lis­mo des­de a che­ga­da ao mun­do da futu­ra mao de obra, dado que a edu­caçom duran­te os pri­mei­ros anos de vida con­ti­nua a estar nas maos das mulhe­res.

O docu­men­to fina­li­za com cin­co medi­das con­cre­tas que NÓS-UP deve imple­men­tar: denún­cia das polí­ti­cas eco­nó­mi­cas e sociais que apro­fun­dam na des­igual­da­de das mulhe­res; esta­be­le­cer umha tabe­la rei­vin­di­ca­ti­va de medi­das urgen­tes diri­gi­da às mulhe­res; apli­caçom da trans­ver­sa­li­da­de da aná­li­se femi­nis­ta a todas as áreas de inter­ve­nçom visi­bi­li­zan­do os dife­ren­tes efei­tos que cau­sam sobre as mulhe­res; dotar a filiaçom de for­maçom ajei­ta­da para poder imple­men­tá-la; e final­men­te apli­car na medi­das das nos­sas pos­si­bi­li­da­des e onde exis­ti­rem con­diçons, meca­nis­mos, estru­tu­ras e pro­ce­di­men­tos para a socia­li­zaçom das tare­fas repro­du­ti­vas e de sus­ten­ta­bi­li­da­de da vida.

Pro­fun­da modi­fi­caçom esta­tu­tá­ria

A gran­de novi­da­de da VI Assem­bleia Nacio­nal radi­ca nas impor­tan­tes muda­nças esta­tu­tá­rias operadas.

Par­tin­do da pre­mis­sa que na atua­li­da­de o MLNG se acha numha nova andai­na em que o nor­te do nos­so com­pas­so nom é a ideia dauni­da­de do inde­pen­den­tis­mo, mas a cons­truçom de um movi­men­to socio­po­lí­ti­co sob um pro­gra­ma táti­co e estra­té­gi­co revo­lu­cio­ná­rio”, a VI Assem­bleia Nacio­nal ali­gei­rou os Esta­tu­tos vigo­ran­tes que se man­tinham pra­ti­ca­men­te inta­tos des­de a Assem­bleia Nacio­nal Cons­ti­tuin­te de 2001 e apro­vou um novo mode­lo orga­ni­za­ti­vo que per­mi­ta adap­tar a estru­tu­ra da orga­ni­zaçom às novas neces­si­da­des.

A muda­nça esta­tu­tá­ria supri­me a Per­ma­nen­te Nacio­nal e reduz as res­pon­sa­bil­da­des con­cre­tas na Direçom Nacio­nal para fina­li­zar de umha vez com umha con­ceçom escle­ro­sa­da do que devem ser uns esta­tu­tos de umha orga­ni­zaçom polí­ti­ca”, com o cla­ro obje­ti­vo de eli­mi­nar retó­ri­ca e dotar de maior auto­no­mia os orga­nis­mos execu­ti­vos na hora de se orga­ni­za­rem inter­na­men­te. Umha das con­creçons des­ta deci­som foi a subs­ti­tuin­do da figu­ra de Por­ta-Voz Nacio­nal por umha Por­ta-Vozia colegiada.

NÓS-UP acor­dou dotar-se de três figu­ras de impli­caçom orgá­ni­ca: filaçom, mili­tán­cia e colaboradores/​as.

Os novos Esta­tu­tos apro­va­dos recolhem que será reconhe­ci­da a figu­ra de cola­bo­ra­dao­ra a toda sim­pa­ti­zan­te ou ati­vis­ta da esquer­da inde­pen­den­tis­ta que assim o soli­ci­tar e que nom esti­ver em con­diçons de assu­mir os com­pro­mis­sos neces­sá­rios para ser reconhe­cia como filiad@.

Nes­te últi­mo caso, pode­ram-se esta­be­le­cer acor­dos cole­ti­vos entre NÓS-UP e qual­quer outra orga­ni­zaçom da esquer­da inde­pen­den­tis­ta para que se reconheça a con­diçom de colaboradores/​as à tota­li­da­de da filiaçom des­sa outra enti­da­de.

Tal como recolhe o docu­men­to apro­va­do esta inova­do­ra muda­nça pre­ten­de inte­grar de umha for­ma orgá­ni­ca nos deba­tes polí­ti­cos e ideo­ló­gi­cos inter­nos as ache­gas d@s companheir@s que ain­da que mili­ta­rem em orga­ni­zaçons do MLNG nom fam par­te dire­ta­men­te da estru­tu­ra de NÓS-Uni­da­de Popu­lar, mas tam­bém para poder ati­var e opti­mi­zar os recur­sos de que dis­pom para recu­pe­rar a ini­cia­ti­va polí­ti­ca após ter pas­sa­do por um perío­do em que se tinha cedi­do gran­de par­te do espaço públi­co a ini­cia­ti­vas uni­ta­ris­tas que dérom o fru­to que conhe­ce­mos.

Alar­ga­men­to da Direçom Nacio­nal

A VI Assem­bleia Nacio­nal de NÓS-UP escolheu nova direçom con­for­ma­da por dezas­seis pes­soas. A úni­ca lis­ta apre­sen­ta­da, enca­beça­da por Alber­te Moço Quin­te­la e Rebe­ca Bra­vo Domin­go, é pari­tá­ria e é com­pos­ta por Bruno Lopes Tei­xei­ro, Noa Rios Ber­gan­tinhos, José Manuel Dias Cada­vei­ra, Patrí­cia Soa­res Saiáns, Car­los Morais, Ildua­ra Medranho, Anjo Torres Cor­tiço, Lara Soto, Iago Moreno Ramos, Shei­la Fer­nan­des Migues, Raúl Palo­ma­nes Gonçal­ves, Zél­tia Fer­nan­des Lamas, Mau­rí­cio Cas­tro Lopes e Aida Vas­ques Varela.

Como suplen­tes da Can­di­da­tu­ra, fôrom elei­tas as com­panhei­ras e com­panhei­ros Abraám Alon­so Pinhei­ro, Antia Marinho Riba­dulha, André Seoa­ne Ante­lo, Hele­na Emba­de Pita e Rami­ro Vidal Alvarinho.

A esta equi­pa have­rá que acres­cen­tar a incor­po­raçom d@s Res­pon­sá­veis Comar­cais duran­te o pro­ces­so de reno­vaçom pós-assem­blear, assim como a Res­pon­sá­vel Nacio­nal da Mulher.

Reso­luçons apro­va­das

VI Assem­bleia Nacio­nal apro­vou once reso­luçons em apoio à Colôm­bia insur­gen­te; em defe­sa do meio ambien­te; em prol dos direi­tos labo­rais da juven­tu­de gale­ga; con­tra a ofen­si­va impe­ria­lis­ta; em defe­sa da sani­da­de públi­ca; em defe­sa da lín­gua e con­tra a espanho­li­zaçom do País; con­tra a repre­som da esquer­da inde­pen­den­tis­ta e em soli­da­rie­da­de com os últi­mos qua­tro patrio­tas encarecerad@s; con­tra a vio­lên­cia machis­ta; em apoio às lui­tas obrei­ras em cur­so; con­tra a nova refor­ma labo­ral anun­cia­da polo PP e, final­men­te, umha em apoio a Miguel e Telmo.

Ato de ence­rra­men­to

Após a lei­tu­ra das reso­luçons por par­te de Bruno Lopes Tei­xei­ro, e da pro­cla­maçom da nova Direçom Nacio­nal, foi entre o eco das pala­vras de ordem “Avan­te já com a Uni­da­de Popu­lar!” que a com­panhei­ra Rebe­ca Bra­vo reali­zou o dis­cur­so final.

E hoje é o dia em que pode­mos decla­rar com fir­me­za, que faze­mos par­te de NÓS-Uni­da­de Popu­lar, orga­ni­zaçom com ple­na capa­ci­da­de para atin­gir a refe­ren­cia­li­da­de do movi­men­to polí­ti­co revo­lu­cio­ná­rio. E acho que falo em nome do con­jun­to des­te, o nos­so máxi­mo órgao de deci­som, quan­do digo que pomos a dis­po­siçom do Povo Tra­balha­dor Gale­go o meio para lograr a dig­ni­da­de, para supe­rar as eta­pas his­tó­ri­cas cara­te­ri­za­das pola opres­som e domi­naçom de quem vive da sua força de tra­balho.

A com­panhei­ra Rebe­ca Bra­vo reali­zou um bre­ve bala­nço da nos­sa ori­gi­nal expe­riên­cia des­ta­can­do que “mais de 10 anos de NÓS-Uni­da­de Popu­lar, em lui­ta pola liber­taçom nacio­nal e social de géne­ro na Gali­za, tenhem-nos for­ta­le­ci­do enor­me­men­te, e deve­mos-lho aos nos­sos ava­nços, às nos­sas difi­cul­da­des, aos con­tri­bu­tos e limi­taçons, ao conhe­ci­men­to de outras expe­riên­cias, à relaçom com outros agen­tes sociais e estru­tu­ras seto­riais, à con­tí­nua for­maçom e ao apoio e pro­moçom de dife­ren­tes ferra­men­tas socio­po­lí­ti­cas.

Rebe­ca Bra­vo foi enér­gi­ca na hora de mani­fes­tar a deter­mi­naçom de alar­gar a capa­ci­da­de de lui­ta. Mos­tre­mos aos espanho­lis­tas, os fas­cis­tas, os machis­tas, a todos os fóbi­cos da dife­re­nça sexual, aos clas­sis­tas, que se derom o fes­tim de votos em Madrid nes­te 20 de novem­bro, que essas con­tas nom vam com nós! Somos gale­gas e gale­gos, tra­balha­do­ras e tra­balha­do­res que vamos mudar esta ordem polí­ti­co-social.

Com for­tes e fecha­dos aplau­sos fina­li­zou o dis­cur­so para dar pas­sa­gem ao can­to da Inter­na­cio­nal e do Hino da Pátria, com que, ao gri­to de “Inde­pen­dên­cia!, Inde­pen­dên­cia!” con­clui VI Assem­bleia Nacio­nal de NÓS-Uni­da­de Popular.

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