NÓS-Uni­da­de Popu­lar rei­vin­di­cou a lui­ta do Pilo­to e da gue­rrilha anti­fran­quis­ta galega

101011_piloto09NÓS-UP – Como cada ano des­de 2001, NÓS-Uni­da­de Popu­lar assu­miu nes­te mês de outu­bro o com­pro­mis­so de alçar a ban­dei­ra da memó­ria e o exem­plo de lui­ta revo­lu­cio­ná­ria de tan­tos gale­gos e gale­gas que ao lon­go da nos­sa his­tó­ria tenhem afir­ma­do os direi­tos do nos­so digno povo trabalhador.


Nes­ta oca­siom, o home­na­gea­do foi o gran­de lui­ta­dor comu­nis­ta José Cas­tro Vei­ga, O Pilo­to, que duran­te lon­gos anos fijo fren­te, de armas na mao, à dita­du­ra cri­mi­no­sa do gene­ral Fran­co e à oli­gar­quia que a sus­ten­ta­va. Nas terras que tes­te­munhá­rom a sua lui­ta, em Chan­ta­da, foi con­vo­ca­da esta nova ediçom do Dia da Gali­za Com­ba­ten­te, nes­te 9 de outubro.

A pou­cos metros don­de jazem os res­tos do Pilo­to, assas­si­na­do em 1965 pola Guar­da Civil espanho­la, reali­zou-se um ato polí­ti­co com par­ti­ci­paçom de vários ora­do­res e ora­do­ras, que coin­ci­dí­rom e defen­der o lega­do de lui­ta e dig­ni­da­de que Cas­tro Vei­ga representa.

Antes dis­so, o his­to­ria­dor Xaquin Yebra e o ex-gue­rrilhei­ro anti­fran­quis­ta Fran­cis­co Mar­tí­nez López, Qui­co, enca­beçá­rom um rotei­ro até a área exata onde as forças repres­si­vas fran­quis­tas assas­si­ná­rom o guerrilheiro.

O ato polí­ti­co, apre­sen­ta­do pola com­panhei­ra Rebe­ca Bra­vo, foi ini­cia­do polo pró­prio Xaquín Yebra, que fijo umha bre­ve sín­te­se da tra­je­tó­ria do home­na­gea­do, lem­bran­do que a ati­vi­da­de de gue­rrilhei­ros como ele duran­te lon­gos anos impli­cou a exis­tên­cia de umha impor­tan­te rede de apoio popu­lar que às vezes é esque­ci­da, jul­gan­do-se que se tra­ta­va de pes­soas iso­la­das no mon­te, o que nom é em abso­lu­to certo.

A mes­ma ideia foi con­fir­ma­da por um pro­ta­go­nis­ta em pri­mei­ra pes­soa do Exér­ci­to Gue­rrilhei­ro da Gali­za e Leom, Qui­co, incor­po­ra­do na sua juven­tu­de às filei­ras da resis­tên­cia arma­da ao fran­quis­mo. Qui­co reafir­mou a jus­te­za da sua lui­ta e ape­lou a man­ter ace­so o facho da memó­ria e das lui­tas popu­la­res con­tra o atual sis­te­ma e polo socialismo.

A jovem mili­tan­te de BRIGA Lau­ra Gui­san­tes rei­vin­di­cou igual­men­te o exem­plo do Pilo­to, figu­ra assu­mi­da como exem­plar pola juven­tu­de revo­lu­cio­ná­ria e inde­pen­den­tis­ta de hoje na Gali­za, garan­tin­do a con­ti­nui­da­de da sua cau­sa, que é a de tan­tos e tan­tas jovens em terras gale­gas na atualidade.

A poe­sia foi tra­zi­da a Sam Fiz de Asma por Alber­te Momám e Veró­ni­ca Mar­tí­nez, que reci­tá­rom belos poe­mas carre­ga­dos de sen­ti­men­to e sig­ni­fi­ca­do trans­for­ma­dor gale­go e universal.

A con­ti­nuaçom, o com­panhei­ro Alber­te Moço, por­ta-voz Nacio­nal de NÓS-Uni­da­de Popu­lar, diri­giu um dis­cur­so mais cen­tra­do na atua­li­da­de polí­ti­ca, umha atua­li­da­de que anun­cia novas lui­tas de gran­de impor­tán­cia para a liber­taçom nacio­nal e social de géne­ro na Galiza.

Afun­di­da numha cri­se cau­sa­da polo gran­de capi­tal, Alber­te Moço afir­mou que a saí­da pas­sa por um pro­ces­so revo­lu­cio­ná­rio que con­du­za à inde­pen­dên­cia e ao socia­lis­mo, para o qual NÓS-UP nom duvi­da­rá em pôr em jogo todo o seu cau­dal e expe­riên­cia militante.

As pala­vras do com­panhei­ro Alber­te Moço fôrom aplau­di­das com entu­sias­mo polas pes­soas con­cen­tra­das ao pé do cru­zei­ro de Sam Fiz de Asma, que umha vez con­cluí­do o seu dis­cur­so se diri­gí­rom ao inte­rior do cemi­té­rio, depo­si­tan­do cra­vos ver­melhos ao pé do túmu­lo do herói­co gue­rrilhei­ro José Cas­tro Vei­ga, O Piloto.

O ato con­cluiu com os hinos da Inter­na­cio­nal e da Gali­za, com a músi­ca da gai­ta gale­ga como acom­panha­men­to solene.

NÓS-Uni­da­de Popu­lar con­si­de­ra con­so­li­da­da o Dia da Gali­za Com­ba­ten­te, que ultra­pas­sou umha déca­da de con­vo­ca­tó­rias e ser­ve de ato refe­ren­cial para a mili­tán­cia e sim­pa­ti­zan­tes da esquer­da inde­pen­den­tis­ta gale­ga cada 11 de outu­bro, como par­te do calen­dá­rio polí­ti­co do nos­so movi­men­to inde­pen­den­tis­ta, socia­lis­ta e feminista.

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