Nós-UP – A organizaçom independentista e socialista galega fai público o seu posicionamento sobre a situaçom política umha semana antes do Dia da Pátria.Embora a Direcçom Nacional de NÓS-UP ainda nom concretiza como vai participar no 25 de Julho o manifesto intitulado Por umha Galiza sem espanholismo, capitalismo e machismo deixa claro que «A unidade do povo trabalhador com base num programa reivindicativo anticapitalista, antipatriarcal e anti-imperialista é a principal tarefa da esquerda independentista e socialista galega. Unidade para luitar por umha Pátria superadora do espanholismo, do capitalismo e do machismo. Eis o principal objectivo que o MLNG tem nesta conjuntura histórica: difundir e desenvolver o seu genuíno projecto revolucionário».Reproduzimos integramente o Manifesto:
Por umha Galiza sem espanholismo, capitalismo e machismo A ofensiva global que a burguesia espanhola desenvolve contra as conquistas e direitos da classe obreira nom pode ser desligada da aceleraçom das medidas espanholizadoras que padece a Galiza, nem do incremento da marginalizaçom e exploraçom laboral das trabalhadoras. O Estado espanhol pretende fazer recair sobre a classe obreira, sobre as mulheres e as naçons que oprime, os custos do duro pacote neoliberal imposto polo seu submetimento às directrizes do FMI, do Banco Central Europeu e do governo alemám. O mesmo Estado que nega a existência do povo galego, o exercício do direito de autodeterminaçom, que criminaliza a luita pola independência, que pretende avançar no processo secular de assimilaçom lingüístico-cultural da Galiza, é incapaz de evitar que Berlim, Bruxelas e Washington determinem a sua política económica. É um governo prepotente e soberbo com os povos, mas completamente submisso e obediente com as potências imperialistas. O povo trabalhador galego deve deixar de olhar para o exterior, tem que confiar nas suas próprias forças e recursos, nas suas capacidades. Tantos séculos de exploraçom e opressom, de esquecimento e marginalizaçom som mais que suficientes para sabermos que nada bom podemos esperar de Espanha. Temos que apostar na Galiza, definir o nosso futuro colectivo como povo, avançar na conquista de umha Pátria libertada. E a única classe objectivamente interessada em conquistar a independência e a soberania somos essa imensa maioria social que conformamos o povo trabalhador. A burguesia intermediária, a burguesia nacional e a pequena burguesia estám satisfeitas e conformes com o papel reservado à Galiza. No melhor dos casos, pretende atingir maiores quotas de autogoverno mediante o incremento de competências autonómicas que permita facilitar o sucesso dos seus negócios, mas nunca apostar na recuperaçom da soberania conculcada por Espanha. Conta com três grandes forças políticas para representar os seus interesses. PP, PSOE e o BNG cumprem correctamente essa funçom: som organizaçons interclassistas que, com matizes e ritmos próprios, perpetuam na Galiza a lógica do capitalismo espanhol. A classe obreira nom pode confiar, nem a pode ter como aliada. Nós, mulheres e homens do mundo do Trabalho temos força mais que suficiente para dirigir e construir um movimento de libertaçom nacional de carácter socialista e antipatriarcal que vincule a emancipaçom de classe e género com a conquista da plena soberania e independência nacional. A unidade do povo trabalhador com base num programa reivindicativo anticapitalista, antipatriarcal e anti-imperialista é a principal tarefa da esquerda independentista e socialista galega. Unidade para luitar por umha Pátria superadora do espanholismo, do capitalismo e do machismo. Eis o principal objectivo que o MLNG tem nesta conjuntura histórica: difundir e desenvolver o seu genuíno projecto revolucionário. Viva Galiza Ceive, Socialista e nom patriarcal! BNG-PSOE-PP a mesma merda é! Antes mort@s que escrav@s! |