NÓS-UP afir­ma que nom se vai somar ao pro­ces­so aber­to para criar umha nova orga­ni­zaçom nacionalista

NÓS-Uni­da­de Popu­lar emi­tiu na manhá de hoje um posi­cio­na­men­to públi­co peran­te o deba­te que se está a dar no seio da esquer­da nacio­nal sobre a pos­sí­vel criaçom dum novo pro­je­to polí­ti­co. Polo seu inter­es­se repro­du­zi­mos inte­gra­men­te o comunicado.

Posiçom de NÓS-Uni­da­de Popu­lar peran­te o pro­ces­so aber­to para a criaçom de umha nova força polí­ti­ca nacionalista

Des­de a cri­se pro­du­zi­da no BNG após o resul­ta­do da sua XIII Assem­bleia Nacio­nal, deco­rri­da em janei­ro e sal­da­da com as conhe­ci­das cisons de dife­ren­tes seto­res, ini­ciou-se no seio da esquer­da nacio­nal um deba­te ruma­do à criaçom de um novo pro­je­to polí­ti­co. Deba­te ao qual, além dos gru­pos e pes­soas saí­das do Blo­que na sua últi­ma Assem­bleia, se somá­rom tan­to orga­ni­zaçons de recen­te criaçom e pes­soas vin­das de fora do pró­prio nacio­na­lis­mo como várias corren­tes da frag­men­ta­da esquer­da independentista.

A par­tir do evi­den­te res­pei­to face o caminho que cada qual, sobe­ra­na­men­te, deci­diu tomar, NÓS-Uni­da­de Popu­lar resol­veu nom se somar a esse pro­ces­so, umha vez que nom acha­mos coin­ci­dên­cias entre o nos­so pro­je­to e o da nova força polí­ti­ca que se quer criar. É sobe­ja­men­te conhe­ci­do que a nos­sa orga­ni­zaçom apos­ta nas con­fluên­cias basea­das num pro­gra­ma ava­nça­do, soli­da­men­te assen­te nos eixos de inde­pen­dên­cia nacio­nal, socia­lis­mo e feminismo.

Na nos­sa opi­niom, o que urge ago­ra mes­mo, a nos­sa tare­fa nes­te momen­to his­tó­ri­co, é a cons­truçom de umha força polí­ti­ca-movi­men­to social revo­lu­cio­ná­ria, e nom a criaçom de um BNG-bis com espe­cial pro­ta­go­nis­mo do setor que se situa­va mais à direi­ta den­tro des­te. Nada com­par­tilha­mos com quem só aspi­ra a criar umha nova orga­ni­zaçom “pro­gres­sis­ta” ou “gale­guis­ta-nacio­na­lis­ta”, com quem man­tém a sua fé na via mor­ta do elei­to­ra­lis­mo e no institucionalismo.

A esquer­da inde­pen­den­tis­ta tem que con­ti­nuar a apos­tar, com fir­me­za, por tra­ce­jar um caminho pró­prio, niti­da­men­te dife­ren­cia­do das dife­ren­tes opçons do clau­di­can­te nacio­na­lis­mo maio­ri­tá­rio nos seus obje­ti­vos, pro­gra­mas e méto­dos. Nom se pode diluir em mais um este­ri­li­za­do e ino­fen­si­vo pro­je­to inter­clas­sis­ta e afas­ta­do da rei­vin­di­caçom da sobe­ra­nia ple­na para a nos­sa pátria.

Reafir­ma­mo-nos no caminho deci­di­do pola nos­sa mili­tán­cia nas duas últi­mas Assem­bleias Nacio­nais. O prio­ri­tá­rio ago­ra, num con­tex­to mar­ca­do pola bru­tal cri­se sis­té­mi­ca do capi­ta­lis­mo, é con­tri­buir­mos para a orga­ni­zaçom do pro­le­ta­ria­do e do con­jun­to do povo tra­balha­dor, é cons­truir­mos a opçom revo­lu­cio­ná­ria e com­ba­ti­va de mas­sas que obje­ti­va­men­te a Gali­za necessita.

Nom há meias tin­tas nem pode­mos acolher-nos a supos­tas alter­na­ti­vas que nom som tal. O caminho que deve­mos per­co­rrer é duro, mas nom há atalhos e os trin­ta anos pas­sa­dos des­de a fun­daçom do BNG em 1982 dei­xam isto bem claro.

Viva Gali­za livre, socia­lis­ta e feminista!

A lui­ta é o úni­co caminho!

Direçom Nacio­nal de NÓS-UP

Gali­za, 4 de junho de 2012

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