25 de Julho: Mani­fes­to da con­vo­ca­tó­ria de NÓS-Uni­da­de Popular

150711_mani25NÓS-UP – Inde­pen­dên­cia para a nos­sa Pátria, Socia­lis­mo para a nos­sa Clas­se, Femi­nis­mo para o nos­so Povo.


Apre­sen­ta­mos o mani­fes­to de NÓS-Uni­da­de Popu­lar peran­te este Dia da Pátria 2011, que tem lugar numha con­jun­tu­ra cara­te­ri­za­da pola agu­di­zaçom da cri­se sis­té­mi­ca capi­ta­lis­ta, mas tam­bém polo ava­nço do pro­ces­so assi­mi­la­cio­nis­ta espanhol e o endu­re­ci­men­to do patriarcado.

25 de julho 2011, Dia da Pátria

Inde­pen­dên­cia para a nos­sa Pátria, Socia­lis­mo para a nos­sa Clas­se, Femi­nis­mo para o nos­so Povo

O Dia da Pátria des­te ano tem lugar numha con­jun­tu­ra cara­te­ri­za­da pola agu­di­zaçom da cri­se sis­té­mi­ca capi­ta­lis­ta, mas tam­bém polo ava­nço do pro­ces­so assi­mi­la­cio­nis­ta espanhol e o endu­re­ci­men­to do patriarcado.

Som tem­pos duros para o povo tra­balha­dor gale­go, basi­ca­men­te para os seto­res mais des­pro­te­gi­dos, as tra­balha­do­ras, a juven­tu­de e as pes­soas reformadas.

Som tem­pos de resis­tên­cia, orga­ni­zaçom e lui­ta. Nom som horas de con­ces­sons e negociaçons.

O capi­ta­lis­mo está a des­en­vol­ver umha ofen­si­va glo­bal e ili­mi­ta­da con­tra os povos, a nos­sa clas­se e os direi­tos e con­quis­tas das mulhe­res. Nom dá tré­gua. Fren­te à sua alter­na­ti­va de mais pre­ca­rie­da­de, mais des­em­pre­go, mais misé­ria, menos salá­rios e menos pen­sons, mais refor­mas labo­rais, mais retro­ces­sos em direi­tos e liber­da­des e mais explo­raçom, nom fam sen­ti­do pro­pos­tas «de mínimos».

Nom se tra­ta de refor­mar o sis­te­ma, há que trans­for­má-lo inte­gral­men­te. A úni­ca alter­na­ti­va que deve­mos cons­truir é a alter­na­ti­va revo­lu­cio­ná­ria socialista.

Nom se tra­ta sim­ples­men­te de modi­fi­car a lei elei­to­ral; de con­tro­lar a cas­ta polí­ti­ca que impom os dita­mes socio­eco­nó­mi­cos do gran­de Capi­tal; de redu­zir e cas­ti­gar a corru­pçom; de fis­ca­li­zar e res­trin­gir o poder da ban­ca. Todo isto está bem, mas é cla­ra­men­te insu­fi­cien­te. Vai por trás da realidade.

O pro­je­to impe­ria­lis­ta espanhol rea­li­za­rá as lipos­su­cçons e maquilha­gens ade­qua­das para satis­fa­zer boa par­te des­tas legí­ti­mas deman­das e, des­te jei­to, neu­tra­li­zar a revol­ta social que o povo tra­balha­dor tem que promover.

Nom som horas, por­tan­to, de pro­gra­mas mini­ma­lis­tas para alia­nças fren­tis­tas com os seto­res inter­mé­dios, nem de pro­pos­tas refor­mis­tas. Som horas de denun­ciar o capi­ta­lis­mo, o patriar­ca­do e a opres­som nacio­nal que pade­ce­mos por Espanha.

Há que acu­mu­lar forças polí­ti­cas e sociais em prol da inde­pen­dên­cia nacio­nal, do socia­lis­mo e da super­açom do patriar­ca­do. E isto só é pos­sí­vel median­te a batalha ideo­ló­gi­ca e polí­ti­ca nas fábri­cas, nos cen­tros de ensino e tra­balho, nas praças e ruas. Estes som os cen­tros de gra­vi­da­de do combate.

Nom há atalhos. Qual­quer outra via apa­ren­te­men­te mais sedu­to­ra e menos dura é sim­ples­men­te puro ilu­sio­nis­mo e inge­nui­da­de. A liber­da­de con­quis­ta-se luitando.

Gali­za e as suas clas­ses tra­balha­do­ras nom podem seguir expe­ri­men­tan­do vias mor­tas. Após mais de trin­ta anos de auto­no­mia, o mode­lo cons­ta­ta o seu fra­cas­so. Essa recei­ta nom serve.

150711_naruaGali­za tem que exer­cer o direi­to de auto­de­ter­mi­naçom para con­se­guir a ple­na sobe­ra­nia e a inde­pen­dên­cia nacio­nal. Mas este obje­ti­vo deve ir indis­so­lu­vel­men­te liga­do ao Socia­lis­mo e à super­açom da opres­som, dis­cri­mi­naçom e explo­raçom que pade­ce mais de meta­de da popu­laçom: as mulheres.

Esta muda­nça de ciclo, que entre con­tra­diçons esta­mos a viver, coin­ci­de com o X ani­ver­sá­rio da fun­daçom de NÓS-UP. Os obje­ti­vos que dérom lugar ao nos­so nas­ci­men­to em junho de 2001 nom só sub­sis­tem, como estám mais vigen­tes e atua­li­za­dos que nunca.

Des­en­vol­ver a uni­da­de popu­lar é prio­ri­tá­rio para dotar de umha efi­caz ferra­men­ta de com­ba­te as lui­tas do nos­so povo.

Nes­te Dia da Pátria nom esta­mos todos, fal­tam os pre­sos polí­ti­cos gale­gos. Aos com­panhei­ros Miguel Nico­lás e Tel­mo Vare­la, e a todos os pre­sos inde­pen­den­tis­tas, trans­mi­ti­mos umha sau­daçom revo­lu­cio­ná­ria e recla­ma­mos a sua ime­dia­ta liberdade.

Denan­tes mort@s que escrav@s!

PSOE-PP-BNG, a mes­ma mer­da é!

A lui­ta é o úni­co caminho!

Viva Gali­za livre, ver­melha e lilás!

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