Des­em­pre­go juve­nil atin­ge máxi­mo his­tó­ri­co na Gali­za: 25% d@s meno­res de 30 anos estám sem empre­go – Dia­rio Liberdade

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Pri­mei­ra Linha – Hoje há um 50% mais de jovens desempregad@s do que há qua­tro anos. Con­cre­ta­men­te, mais de 51.000 galeg@s de entre 16 e 30 anos nom tenhem tra­balho nes­te momen­to, nem tenhem pers­pec­ti­vas de o achar a cur­to ou meio pra­zo, o que está a dis­pa­rar de novo o fenó­meno da emigraçom.

Este incre­men­to bru­tal do des­em­pre­go juve­nil afec­ta por igual a universitári@s e nom qualificad@s.

Umha repor­ta­gem publi­ca­da no rota­ti­vo El Correo Galle­go afir­ma que estes dados som indi­ca­ti­vos de um perío­do onde vai impe­rar a pre­ca­rie­da­de e muit@s jovens galeg@s deve­rám optar pola emi­graçom. Nes­te arti­go con­sul­ta-se umha fon­te sin­di­cal, um exper­to de orien­taçom labo­ral da Uni­ver­si­da­de de Vigo, e umha con­sul­to­ria. As três vozes coin­ci­dem em que para muit@s o futu­ro esta­rá fora e que quem optar por pro­cu­rar empre­go na Gali­za deve­rá renun­ciar ao empre­go de qua­li­da­de e estar dispost@ a mudar cons­tan­te­men­te de actividade.

A con­sul­to­ria Fedea-McKin­sey afir­ma sem temor que a mao de obra qua­li­fi­ca­da gale­ga tem a «van­ta­gem» de ser bara­ta, fren­te a outras maos de obra que pode­riam com­pe­tir polos mes­mos postos ten­do umha for­maçom simi­lar, como a bri­tá­ni­ca ou a alemá.

Este pano­ra­ma é per­fei­ta­men­te per­cep­tí­vel sem que haja que botar mao da impren­sa; o que se calhar sur­preen­de é a fal­ta de pudor das fon­tes con­sul­ta­das, que nas suas decla­raçons pra­ti­ca­men­te inci­tam a emi­grar, ain­da que o fagam com umha lin­gua­gem tec­no­crá­ti­ca e ultra-moder­na tal, que nom pare­za que estám a dizer o que estám a dizer.

A reali­da­de é incon­tes­tá­vel; umha taxa de des­em­pre­go juve­nil sem pre­ce­den­tes e com a emi­graçom, nom como pos­si­bi­li­da­de, mas qua­se como impe­ra­ti­vo. E entre as vozes que lançam a pala­vra de ordem de que há que adqui­rir um deter­mi­na­do per­fil e ven­der-se barat@ fora, o diri­gen­te de CCOO na Gali­za, José Came­selhe. É dizer, gre­ve geral na Gali­za nom, emi­graçom sim.

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