Cau­sa Gali­za apos­ta em recu­pe­rar tra­diçom de lui­ta em defe­sa da auto­de­ter­mi­naçom – Dia­rio liberdade

Cau­sa Gali­za pre­pa­ra um plano de tra­balho para os vin­dei­ros meses no que salien­ta a alter­na­ti­va da auto­de­ter­mi­naçom como úni­ca soluçom para o des­en­vol­vi­men­to socio-eco­nó­mi­co da Gali­za, fron­te da insu­fi­ciên­cia do mar­co cons­ti­tu­cio­nal espanhol. Esta cam­panha lança-se num momen­to no qual as forças par­la­men­tá­rias estám a fazer públi­ca a sua inte­nçom de reabrir o deba­te sobre a refor­ma do Esta­tu­to de Autonomia.

A enti­da­de Cau­sa Gali­za pre­sen­tou este meio-dia em con­fe­rên­cia de impren­sa o pro­ces­so de refo­rça­men­to des­ta ini­cia­ti­va que con­ta­rá com um cha­ma­do á par­ti­ci­paçom assem­bleá­ria das suas bases com o Ple­ná­rio Nacio­nal do vin­dei­ro 25 de Setem­bro como data cen­tral. Nes­ta fase, da-se rele­vân­cia a esta­be­le­cer umha orga­ni­zaçom terri­to­rial que per­mi­ta pôr à ordem do dia a rei­vin­di­caçom do direi­to de auto­de­ter­mi­naçom en todas as bis­ba­rras do País.

Segun­do Olalha Barro e Leo­nar­do F. Cam­pos, que apre­sen­tá­rom o plano de tra­balho, a sen­te­nça do Tri­bu­nal Cons­ti­tu­cio­nal sobre a refor­ma do Esta­tut de Auto­no­mia de Cata­lun­ya veu expli­ci­tar os limi­tes que o Esta­do Espanhol mar­ca para um supos­to apro­fun­da­men­to do auto­go­verno atra­vés do mar­co jurí­di­co-polí­ti­co vigen­te. Para Cau­sa Gali­za, a super­açom des­te mar­co segue a pas­sar pola acu­mu­laçom de forças na socie­da­de gale­ga arre­dor da rei­vin­di­caçom auto­de­ter­mi­nis­ta com o objec­ti­vo real do reconhe­ci­men­to des­te direi­to para Gali­za. Leo F. Cam­pos salien­tou nes­ta linha a inte­nçom de «recu­pe­rar, com o apoio e a força da socie­da­de civil e da cida­da­nia gale­ga, a tra­diçom de lui­ta con­tra a via esta­tu­tá­ria dos anos 70».

Na con­vo­ca­tó­ria aos meios que tivo lugar ante o Museu do Povo Gale­go, a ini­cia­ti­va Cau­sa Gali­za anun­ciou a sua acti­vi­da­de agi­ta­ti­va face a gre­ve geral con­vo­ca­da polos sin­di­ca­tos nacio­nais CIG e CUT para o vin­dei­ro 29 de setem­bro. A labor que des­en­vol­ve­rá a enti­da­de sobe­ra­nis­ta nes­ta mobi­li­zaçom será a de evi­den­ciar que sem a capa­ci­da­de de deci­som do povo gale­go nas ques­tons eco­nó­mi­cas a cla­se tra­balha­do­ra está pre­sa de polí­ti­cas que nas­cem em Madrid ou Bru­xe­las. Em pala­vras de Olalha Barro, «emi­graçom, des­em­pre­go, pre­ca­ri­zaçom dos ser­viços públi­cos e des­truiçom do terri­tó­rio som as con­se­quên­cias dum mode­lo supe­ra­do, o da via estatutária».

Cau­sa Gali­za des­en­vol­ve­rá nas sema­nas pré­vias á gre­ve umha série de pales­tras em várias loca­li­da­des gale­gas com a par­ti­ci­paçom de repre­sen­tan­tes do sin­di­ca­lis­mo gale­go como par­te do tra­balho mobi­li­za­dor. Igual­men­te, a ini­cia­ti­va pre­pa­ra a ediçom dum docu­men­to de per­gun­tas fre­quen­tes sobre a relaçom entre auto­de­ter­mi­naçom e o mun­do laboral.

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