Mani­fes­taçom da juven­tu­de inde­pen­den­tis­ta aca­ba com repres­som poli­cial e lui­ta na rua.

Diá­rio Liber­da­de – 23:00. (hora gale­go-por­tu­gue­sa) A polí­cia final­men­te dei­xou a Ala­me­da e ficou na Por­ta Faxei­ra para impe­dir o aces­so à cida­de velha.

Temos infor­maçons da ten­ta­ti­va de ocu­paçom do espaço des­ti­na­do ao con­cer­to da juven­tu­de inde­pen­den­tis­ta, que Bri­ga orga­ni­za cada ano no par­que de Bel­vis, onde par­ti­ci­pam milha­res de jovens. Após arran­ca­rem algumhas ban­dei­ras e fai­xas, bem como pro­vo­ca­rem as pes­soas pre­sen­tes, os far­da­dos espanhóis aban­do­ná­rom o lugar. Espe­ra-se por­tan­to que o con­cer­to poda des­en­vol­ver-se como esta­va previsto.

O heli­cóp­te­ro do Minis­té­rio espanhol do Inte­rior con­ti­nua a sobre­voar a capi­tal gale­ga, enquan­to nume­ro­sos polí­cias for­te­men­te arma­dos e um núme­ro inde­ter­mi­na­do de polí­cias à pai­sa­na ten­tam «caçar» mili­tan­tes inde­pen­den­tis­tas polas ruas do centro.

A res­pos­ta da juven­tu­de agre­di­da foi tam­bém con­tun­den­te, reor­ga­ni­zan­do-se e res­pon­den­do à vio­lên­cia poli­cial de manei­ra espon­tá­nea e efec­ti­va. O que a ofi­cia­li­da­de espanho­la qui­jo redu­zir a data reli­gio­sa, turís­ti­ca e de negó­cio, con­ver­teu-se numha jor­na­da de lui­ta revo­lu­cio­ná­ria e inde­pen­den­tis­ta galega.

Repór­ter do Diá­rio Liber­da­de é per­se­gui­do por que­rer informar

22.47 (hora gale­go-por­tu­gue­sa) Um dos repór­te­res que estám a tra­balhar para o nos­so site aca­ba de nos comu­ni­car que foi per­se­gui­do por polí­cias espanhóis por ten­tar exer­cer o seu direi­to de informaçom.

Feliz­men­te, o com­panhei­ro nom foi apanha­do e con­se­guiu fugir com a máqui­na com que tira­va fotos da car­ni­fi­ci­na des­tes ele­men­tos. Espe­ra­mos ofe­re­cer as ima­gens o antes possível.

Duas pes­soas no hos­pi­tal pola vio­lên­cia policial

22:30. Aca­ba­mos de ter conhe­ci­men­to que duas jovens fôrom hos­pi­ta­li­za­das após a vio­len­ta car­ga da polí­cia espanho­la na mani­fes­taçom de Briga.

Para além des­tas duas víti­mas da vio­lên­cia poli­cial, mui­tas outras pes­soas fôrom espan­ca­das com gran­de bru­ta­li­da­de pola polí­cia do Rei­no de Espanha.

Cabeças aber­tas, nódoas negras e outros feri­men­tos reflec­tem a rai­va da bur­gue­sia espanho­la con­tra a juven­tu­de obrei­ra galega.

Forças repres­si­vas espanho­las ocu­pam Ala­me­da e impe­dem Ron­dalha independentista

22:15. (hora gale­go-por­tu­gue­sa) A moci­da­de que pre­ten­dia par­ti­ci­par da ron­dalha inde­pen­den­tis­ta con­vo­ca­da pola AMI nom pui­do nem ini­ciar este acto.

Depois da vio­len­ta car­ga con­tra a juven­tu­de na mani­fes­taçom de Bri­ga, que aca­bou com nume­ro­sos feri­dos e feri­das, mui­tas das quais vam pre­ci­sar, com cer­te­za, assis­tên­cia médi­ca, os far­da­dos espanhóis ocu­pá­rom a Ala­me­da e impe­dí­rom a rea­li­zaçom da tra­di­cio­nal ron­dalha inde­pen­den­tis­ta da AMI.

Após vio­len­ta car­ga, poli­ciais espanhóis impe­dem livre trán­si­to pola capi­tal da Galiza

22:00. (hora gale­go-por­tu­gue­sa) As ruas do cen­tro com­pos­te­lano som toma­das pola polí­cia de cho­que espanhola.

Em deter­mi­na­dos pon­tos e duran­te algum tem­po, nom é per­mi­ti­do o trán­si­to a nen­gumha pes­soa, incluí­dos os cen­tos de turis­tas que atei­gam as ruas da capi­tal. É o caso da Por­ta do Caminho.

A pre­se­nça poli­cial é tam­bém espe­cial­men­te sig­ni­fi­ca­ti­va na praça de Cer­van­tes, don­de os vio­len­tos far­da­dos diri­gem as suas car­gas con­tra a mili­tán­cia comu­nis­ta e revolucionária.

Um heli­cóp­te­ro sobre­voa per­ma­nen­te­men­te o lugar.

Os turis­tas ficam ago­ra com cara de ferrei­ros: assus­ta­dos e cala­dos. Já nom berram parvoíces.

Jovens resis­tem bra­va­men­te. Fam barri­ca­das con­tra a polícia.

Polí­cia de cho­que carre­ga dura­men­te con­tra a juven­tu­de independentista

21:40. A polí­cia nom cede e nom dei­xa os moços e moças mani­fes­ta­rem-se livre­men­te pola cidade.

Blo­queiam a pas­sa­gem na rua Sen­ra e impe­dem a saí­da para a Ala­me­da. Aos pou­cos minu­tos, de for­ma uni­la­te­ral e indis­cri­mi­na­da, começam a carre­gar con­tra o con­jun­to de pes­soas lá pre­sen­tes. Alguns turis­tas cató­li­cos-espanhóis aplau­dem a vio­lên­cia poli­cial ao berro fas­cis­ta de «Viva Espanha!». Outras pes­soas gri­tam con­tra a polí­cia: «assas­si­nos»!

Um jovem mili­tan­te de Bri­ga expli­ca para a impren­sa que a polí­cia espanho­la nom que­ria dei­xar a moci­da­de tran­si­tar em liber­da­de pola cida­de por­que havia «altas auto­ri­da­des em Com­pos­te­la» e este ano nom os iam dei­xar pas­sar como nou­tras oca­sions. Peran­te isto as jovens de Bri­ga mani­fes­tam à polí­cia que «este é o nos­so País e nom reconhe­ce­mos a figu­ra do rei de Espanha e temos direi­to a caminhar livre­men­te polas ruas do povo». Após isto, poli­ciais espanhóis ini­ciam dura carga.

150 jovens inde­pen­den­tis­tas mani­fes­tam-se con­tra Espanha e o Capital

21:32. (hora gale­go-por­tu­gue­sa) A juven­tu­de gale­ga está a per­co­rrer as ruas da capi­tal. Ava­nça pola rua da Sen­ra até a praça da Gali­za, con­tor­na este espaço total­men­te rodea­da por polí­cias for­te­men­te arma­dos e em ati­tu­de agres­si­va, mas as moças e os moços nom recuam.

Nes­tes momen­tos a polí­cia impe­de que entrem na zona velha de Com­pos­te­la. Vivem-se momen­tos de ten­som. As mani­fes­tan­tes ini­ciam um diá­lo­go com as forças repressivas.

Polí­cia espanho­la mos­tra as suas garras con­tra a juven­tu­de independentista

21:15. (Hora gale­go-por­tu­gue­sa) Começa a mani­fes­taçom de Bri­ga com ati­tu­de ameaçan­te por par­te de várias dúzias de polí­cias de cho­que com inti­mi­dan­tes armas de fogo.

A mani­fes­taçom da juven­tu­de revo­lu­cio­ná­ria começa a sair da Por­ta Faxei­ra sob a legen­da «Pola resis­tên­cia nacio­nal, con­tra a ofen­si­va patro­nal. O com­ba­te é ago­ra!» em dire­cçom à praça da Galiza.

Daqui a bre­ves minu­tos, acom­panha­mos mani­fes­taçom da juven­tu­de inde­pen­den­tis­ta con­vo­ca­da por Briga

Às 21 horas (horá­rio gale­go-por­tu­guês) ou 22 horas (horá­rio do Esta­do espanhol), começa­re­mos a acom­panhar o des­en­vol­vi­men­to da ter­cei­ra con­vo­ca­tó­ria da jornada.

Den­tro da Jor­na­da de Rebe­liom Juve­nil, a mani­fes­taçom con­vo­ca­da por Bri­ga par­te da Por­ta Faxei­ra, ape­lan­do à lui­ta juve­nil inde­pen­den­tis­ta, com o lema «O com­ba­te é agora».

O Diá­rio Liber­da­de acom­panha­rá o per­cur­so da mani­fes­taçom polo cen­tro da capi­tal gale­ga, iin­for­man­do das novi­da­des que se forem pro­du­zin­do. Como no res­to da jor­na­da pré­via ao Dia da Pátria Gale­ga, a ameaça da vio­lên­cia poli­cial pai­ra no ambien­te com­pos­te­lano, pres­sio­nan­do os sec­to­res mais com­ba­ti­vos que saem à rua denun­cian­do o Jaco­beu, os direi­tos dos pre­sos e a inde­pen­dên­cia da Galiza.

Ten­ta­re­mos publi­car ima­gens, dados e outras infor­maçons relevantes.

Mais tar­de, às 22 horas (horá­rio gale­go-por­tu­guês), 23 horas (horá­rio do Esta­do espanhol), espe­ra­mos poder infor­mar sobre a Ron­dalha da Moci­da­de Inde­pen­den­tis­ta, con­vo­ca­da pola AMI.

Até bre­ve.