Nom ao esban­ja­men­to popu­lis­ta de dinhei­ro públi­co – Dia­rio Liberdade

070510_pvNós-UP – De NÓS-Uni­da­de Popu­lar que­re­mos mos­trar o nos­so rejei­ta­men­to ante a decis­som da Cáma­ra Muni­ci­pal de Pon­te Vedra de sufra­gar os bilhe­tes das pes­soas que se des­lo­quem até Gas­teiz este fim de sema­na para ver o jogo do Pon­te Vedra CF.

Do mes­mo jei­to rejei­ta­mos que a Depu­taçom de Pon­te Vedra ponha a dis­po­siçom das pes­soas que se des­lo­quem auto­ca­rros (10 polo menos) sufra­ga­do polas arcas públicas.

Com 7668 desempregad@s na cida­de de Pon­te Vedra, estas medi­das popu­lis­tas tra­tam de uti­li­zar os pos­sí­veis êxi­tos de umha equi­pa de fute­bol como umha cor­ti­na de fume que faga des­viar a ate­nçom sobre as difi­cul­da­des eco­nó­mi­cas que há na comar­ca. Pro­cu­ra-se que por meio des­tes posí­veis éxi­tos as crí­ti­cas, des­con­ten­ta­men­to e males­tar fiquem anes­te­sia­dos ante a inope­rán­cia das dis­tin­tas admi­nis­traçons que nom som capa­ces de dar res­pos­tas reais ao des­em­pre­go e a cri­se capitalista.

Estas medi­das cen­tram-se na fal­sa ideia de que Pon­te Vedra mere­ce, como cida­de, ter umha equi­pa numha cate­go­ria supe­rior como se isso por encan­ta­men­to melho­ras­se a cida­de e apa­gas­se todas as suas carên­cias e pro­ble­mas. Isto nom fai mais que ser­vir ao inter­es­se eco­nó­mi­co de uns pou­cos empre­sá­rios que des­de diver­sos sec­to­res apos­tam polo recla­mo turís­ti­co como soluçom da cri­se, para o qual o Pon­te Vedra CF seria um bom esca­pa­ra­te mediático.

Mais umha vez com dinhei­ro públi­co favo­re­ce-se umha acti­vi­da­de pri­va­da que nom tem nen­gum tipo de bene­fí­cio real para o povo tra­balha­dor de Pon­te Vedra, mais ain­da se couber ser­ve ao fomen­to e expan­som de umha acti­vi­da­de alie­nan­te como é o des­por­to-espec­tácu­lo. O gas­to que supom finan­ciar estes bilhe­tes e auto­ca­rros bem se pode­ria empre­gar em fomen­tar o des­por­to de base que favo­reça valo­res soli­dá­rios e de coope­raçom e acti­vi­da­des sau­dá­veis em vez de cono­taçons com­pe­ti­ti­vas com o telom de fun­do de que há que ganhar sem­pre a qual­quer custo.

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